Algumas considerações de um compositor É muito difícil falar abertamente de música e composição com as pessoas da igreja, pois este é o assunto em que quase todas as pessoas da igreja se acham entendidos e doutores... Até mesmo entre os músicos existe uma divisão entre os que criam e os que executam e interpretam... Um outro fato é que o gosto pessoal ás vezes é imposto como o gosto de Deus: como se Deus tivesse se revelado pessoalmente a estas pessoas e dito "esta é a música que Eu o Senhor Teu Deus gosto". A maioria dos músicos cristãos criativos, compositores, arranjadores e orquestradores, são questionados e de certa forma cerceados pela alegação de que eles introduzem elementos estranhos ao gosto musical de seu tempo, sendo assim é fácil afirmar que eles copiam o mundo e não imitam a música do Céu. Eu pergunto: Como poderei imitar o céu sendo que ainda não estive lá? |
01.
O que é música? O compositor atua como um pintor que utiliza as tintas de diversas cores e as pincela numa tela. Diferentemente da pintura em que a combinação de cores e riscos resulta numa imagem de algo já existente ou numa imagem nova sem significado. Uma nova composição original
em seu nascimento não tem significado algum. Estou falando que a música
ao sair da imaginação do compositor não tem significado espiritual,
moral, mundano, etc. Já a pintura muitas vezes simboliza significados
concretos e questionáveis. A música é como uma mesa, cujo tamanho,
as cores e os elementos podem diferir, mas não se pode dizer que colocar
um certo tipo de mesa na igreja é pecado. Somos nós que atribuímos significados
a mesma, e este significado é resultado da nossa vivência. 02.
Ah! Essa é a tal da Associação? Acontece
que o mundo é muito grande e as pessoas percebem o mundo de forma
diferente devido a cultura, educação, vivência, família, etc. sendo
assim uma nota, um instrumento
ou ritmo tem um significado diferente para cada pessoa, de acordo
com a sua experiência de vida. 03.
Como é o processo de composição musical Boa parte dos livros sobre composição musical foi escrita por pessoas que não são compositores, e estes livros são na verdade compilações de exemplos de coisas em comum entre as obras conhecidas e mais apreciadas. Mas a cada dia que passa o livro fica mais desatualizado porque a cada dia novas coisas são criadas ou combinadas. Os
compositores mais marcantes e reconhecidos como inovadores ou gênios
da música, são aqueles que romperam com o tradicional ou comum em
sua época e criaram algo diferente, sempre é bom destacar que em
música o novo é a mistura de uma corrente ou estilo musical com outra. Bach, o famoso Bach, que é o grande exemplo de um compositor consagrado a Deus pela ala tradicional religiosa de hoje. Foi considerado revolucionário em seu tempo. Já li artigos em que musicólogos revelam que alguns elementos formais da música de Bach foram os pilares de alguns estilos atuais tais como o jazz e a música erudita. Vila-Lobos inspirou-se em Bach e fez as famosas Bachianas que por sua vez influenciou Tom Jobim, um dos precursores da Bossa Nova, que pode até ter influenciado alguns músicos conhecidos da nossa igreja que por sua vez influenciaram tantos outros compositores, e assim vai... Não dá para separar a influência que uma corrente musical exerce sobre a outra e vice-versa. Não existem também fronteiras religiosas dentro da música e é por isso que o nosso hinário é o maior documento ecumênico da igreja, pois diversos segmentos religiosos estão representados e inseridos dentro dele. O famoso Padre Marcelo gravou diversas músicas evangélicas em seus cds, até corinhos que são cantados em igrejas Adventistas. Existem também cds Adventistas que contém melodias de compositores católicos. Todos aqueles que gravaram músicas da cantora Kathy Troccolli não se iludam, pois ela é uma cantora católica americana e uma parte de seus colaboradores, são companheiros de fé. Um
dos compositores mais inovadores da música erudita quando criança
morou numa casa em que se ouvia no lado de dentro música religiosa
por seus pais, missionário americanos. Já na parede ao lado a música
tocada era no estilo da região local. Pois bem este compositor foi
o precursor de uma corrente musical em que duas tonalidades são sobrepostas
criando o mesmo efeito que ele ouviu quando criança. 04.
É possível uma música santa desassociada do mundo? Já na música esta universalidade de interpretação ou significado não existe. É preciso veículos formadores de opinião para que este significado passe a ser associado a uma determinada música. O Cinema, a Rádio e a TV são atualmente os maiores formadores de opinião e gosto musical, como também são as forças mais influentes, em dar significados universais a música. Mas há paradoxos. Existe, por exemplo, uma música gospel chamada "Oh! Happy Day" que no Brasil é sinônimo de margarina e a mesma música nos Estados Unidos lembra uma freira rebelde do filme "Mudança de Hábito". Já para outros a música lembra o dia de sua conversão que é o tema da letra. Se a Rede Globo resolver usar uma música qualquer ou até mesmo um hino para ilustrar uma cena de novela, pode ter certeza que milhões de Brasileiros ao ouvir aquela melodia vão lembrar da cena. Já as pessoas que não assistiram o tal programa terão outra reação para o mesmo estímulo. O hino "Mais Perto Quero Estar" para os milhões de cinéfilos que foram assistir o filme "Titanic" lembra apenas e tão somente a cena de desespero e despedida dos músicos daquela tragédia. Este hino somente tem um significado espiritual e especial para aqueles cristãos que conheceram o hino em sua experiência religiosa. Dá
para mudar o significado de uma música ou estilo musical? Sim, mas
é preciso executar a música num outro contexto diversas vezes até
se criar um novo vínculo. É um processo de recondicionamento musical.
Uma pessoa que passou por circunstâncias difíceis na vida geralmente
associa lugares e coisas aos fatos, este significado só irá desaparecer
na medida que estes elementos comecem a ser associados a circunstâncias
diferentes das vividas. 05.
E o compositor cristão, o que ele faz? Por outro lado se a música
é destinada para a conversão de pessoas o meio mais eficaz de comunicação
é falar na linguagem conhecida e apreciada. 06.
E a Igreja como se posiciona em relação a associação
de significados? O pensamento de Lutero é seguinte, só porque o inimigo usou primeiro, não quer dizer que ele é o dono desta combinação. O compositor Lineu Soares em suas músicas "A Minha Esperança" que é semelhante a um reggae ou no Semi-Baião cujo título não me lembro aparece no último disco do Tom de Vida. Dá margem para algumas pessoas sentirem-se afrontados e incomodados, enquanto que para outros estas músicas são uma homenagem carinhosa aos cristãos do Caribe ou do Sertão Brasileiro. O Professor Irineu, diretor do IASP me relatou que este Reggae do Lineu já converteu e trouxe de volta muita gente para igreja e sei uma pessoa originária do Nordeste se sente prestigiada com uma música num estilo familiar que é o Baião e se abre para a mensagem de salvação. Vou dar outro exemplo: na década de 1960 surgiu no cenário Adventista um grupo chamado The Wedgwood Trio e o tipo de música deles era muito parecido com os Beatles, Até no visual eles se pareciam, Os jovens e adolescentes apreciaram imensamente aquele grupo, mas a liderança da igreja baniu o grupo e os proibiu de atuarem na igreja e nas reuniões evangelísticas, somente trinta anos depois que eles foram aceitos pela comunidade Adventista, o som continua o mesmo, mas as pessoas se acostumaram com o som. O retorno e reabilitação do Wegdwood Trio foi um fato marcante na história da música Adventista, tanto é que cantaram na última conferência geral em Toronto as mesmas músicas que foram proibidas 30 anos atrás. Eu mesmo fui proibido de tocar na igreja do IAE por um certo período de tempo, pelo Pr. Manuel Xavier, diretor interno do IAE na época, por ter interpretado uma música secular do compositor Milton Nascimento: "Amigo É Coisa Pra Se Guardar" em uma festa de Amizade do IAE que aconteceu no refeitório. Uma década depois pra minha surpresa o IAE passou um vídeo promocional de seus cursos e instalações e adivinhe qual era a música de fundo? "Amigo é Coisa Pra Se Guardar." Um outro fato interessante foi o processo de "santificação" da música Amizade de minha autoria em parceria com o poeta Valdecir S. Lima. Esta música foi composta para uma festa de amizade ocorrida em nosso colégio, no entanto com o tempo os líderes de jovens passaram a utilizar esta música em seus programas para jovens. Uma vez fui convidado para um aniversário de uma igreja e a música cantada neste evento especial que ocorreu num sábado de manhã foi Amizade. Se
esta música fosse gravada pelo Roberto Carlos ou Padre Marcelo jamais
teria sido aceita como digna de ser entoada em nossos átrios, por
ser originária de nossos colégios ela é aceita e executada em todo
o Brasil. 07.
E o gosto musical, como é formado? Só terão significado espiritual todos os estilos musicais que foram associados à igreja, e que foram utilizados e absorvidos como parte da experiência religiosa neste período da vida. É possível uma mudança neste condicionamento, sim, como disse antes, mas são poucas as pessoas que estão abertas para mudanças radicais. Acontece
que se um compositor limitar a sua criatividade ao que pode ou não
pode ditado pelo gosto das pessoas ao seu redor, não fará música.
Por causa de seu espírito curioso o compositor está sempre a frente
de seu contemporâneos. O gosto musical dele é sempre diferente dos
outros porque o contato com o novo é sempre mais constante para aquele
que experimenta e cria novas combinações. 08.
Pode o compositor usar o livre-arbítrio num processo de criação? Só
que existe uma situação complicada para o compositor religioso: muitas
vezes em suas experiências criativas o compositor mistura elementos
musicais e chega a um resultado que é semelhante a algum estilo que
já existe e já esta vinculado a algum significado mundano. Este compositor
pelo fato de procurar ser um cristão consagrado e viver distante do
mundo desconhece qual o significado que aquele estilo ou combinação
de elementos tem para as pessoas e ao apresentar a sua música para
a sua geração o choque é inevitável. 09.
Este choque incomoda a quem? Geralmente boa parte das pessoas que mais se "preocupam" com a música na igreja são aquelas cuja vida foi marcada com experiências questionáveis associadas a música. Vou dar outro exemplo: sabe aquele jovem que se desviou da igreja e foi a todo tipo de ambiente ruim e em todos os lugares ele viu e ouviu música tocada em um piano de cauda branco, no dia que ele voltar para a igreja, se os irmãos resolverem comprar um piano novo para a igreja, pode ter certeza de que o jovem fará de tudo para influenciar na escolha da cor evitando o branco, pois esta cor lhe remete a recordações que não condizem com sua nova vida. Muitas vezes a pessoa não viveu e nem teve experiências no mundo, mas as presenciou através de filmes, propagandas e outros programas de televisão e associação ou vínculo foi feito, e uma vez ocorrido é para sempre a não ser que se faça uma auto-desprogramação mental. Ainda
está entre nós um famoso e influente Pastor da Igreja Adventista,
que apreciava fazer sermões sobre a música na igreja na década de
70-80. Este pastor era o maior combatente dos Heritage Singers no
púlpito, mas seus sermões eram só fachada pois na intimidade ele era
o maior colecionador de discos dos Heritage e até suas filhas só ouviam
e cantavam no colégio as músicas dos Heritage Singers. 10.
E o gosto de Deus? Nós
só saberemos o gosto musical de Deus quando estivermos na nova terra,
tudo que existe de música até hoje foi copiado, modificado ou misturado.
O nosso cérebro é um liquidificador que mistura tudo aquilo que ouve
e transforma numa coisa nova fruto da combinação daquilo que é conhecido.
Na literatura e artes em geral acontece o mesmo, Até a Irmã White
foi influenciada pelos escritos de sua época. Com os profetas da Bíblia
aconteceu o mesmo, um profeta educado como Paulo produziu um texto
muito mais refinado do que um pescador. 11.
Se existisse uma música santa quais seriam as consequências? O que estou dizendo é que tentar fazer uma nova linguagem para a comunicação entre os santos produziria muitos problemas. Em primeiro lugar os ímpios não compreenderiam o que estaríamos comunicando e não teríamos como usar a música e ou a linguagem santa para levar as boas novas da salvação. Em segundo, é só Deus que pode criar esta música ou linguagem santa, pois qualquer homem que ousasse fazer isto seria criticado por tentar ser ou tomar o lugar de Deus. Será que a música, velha,
desgastada, em desuso pelo mundo é a melhor para comunicar a salvação
por meio de Jesus? Ou será que podemos usar o novo as novas tendências
musicais para comunicar Jesus? 12.
Qual a solução para esta Torre de Babel musical? Se
Jesus tivesse deixado composições escritas seria tão fácil resolver
este problema. Mas Jesus tinha outras prioridades e deixou esta missão
para o Consolador. Por que não pedimos a cada momento da vida que
o Espírito Santos nos ilumine e ajude a escolher com sabedoria a melhor
música para aquela ocasião? 13.
O ritmo, África e racismo Dizer que o produto cultural proveniente da Africa é do inimigo é também uma forma velada de racismo. Nas igrejas Adventistas Brasileiras se aceita hinos folclóricos Escoceses, Irlandeses, Americanos, Franceses, Alemães, etc., mas o folclore indígena Brasileiro ou Africano é considerado elemento estranho. Qual a diferença? Por acaso os Europeus ou Americanos são mais santos que os Africanos ou Nativos Brasileiros? Quem foram os maiores destruidores e exploradores da África e da América do Sul? Como
a música africana é predominantemente rítmica e o ritmo para alguns
pertence ao inimigo, a conclusão que se chega por comparação é de
que a África é a terra do inimigo. Será que está certo? 14.
A Bíblia e o ritmo Penso que a igreja deveria rever a questão da percussão na igreja. Um exército não marcha direito se não tiver um tarol, um prato e um bumbo, uma orquestra não toca junto se não tiver um Maestro e uma boa seção de percussão. A
música da igreja teria outra vida se tivesse percussão. O Salmo 150
não deixa dúvida: Louvai a Deus com instrumentos de percussão, mas
parece que hoje em dia a Bíblia se tornou uma luz menor para nossos
líderes e por isso é difícil colocá-la em prática. E o nosso louvor
sem percussão é uma coisa morta sem vida, arrastada bem no espírito
da igreja de Laodicéia. 15.
Conclusão Infelizmente, alguns dos nossos companheiros até já desanimaram da fé. Outros são humanos e por isso erraram e poderão errar. Mas o legado que eles tem deixado para a igreja Adventista Brasileira é inestimável... Nenhum outro país Adventista no mundo tem a música e os músicos que temos e o crescimento da nossa igreja não teria acontecido sem a música. As notas que escrevemos, nossas composições, são produtos humanos. Ficam velhas, caem em desuso também. O que vale é a mensagem que tentamos comunicar, pois a música como todas as coisas são passageiras, mas o evangelho é eterno. Cada vez que estudamos a evolução ou degeneração da música percebemos que o ouvido humano está degradando da mesma forma que a nossa visão. Os nossos óculos auditivos são os sistemas de som Yamaha ou Mackie. Os acordes estão cada vez mais complexos pois o acorde simples já não nos agrada. Na verdade, em nossa degradação auditiva não ouvimos mais os harmônicos contidos em uma nota musical de um acorde e por isso compensamos acrescentando mais sons aos acordes. Todos aqueles que estudam a matéria física sabem do que se trata a série harmônica. Da mesma forma que cores combinadas formam outra cor. Dentro de uma nota Lá 440, várias outras freqüencias estão soando simultaneamente. Quando se olha o verde não se vê o azul nem o amarelo, mas eles estão lá. Já não ouvimos mais a série harmônica, mas ela está lá e é infinita. Quem já mexeu em um Orgão Hammond sabe que uma nota musical muda totalmente de cor, quando o seus registros são alterados. Quando acrescentamos ou tiramos o registro de oitava, quinta, terça, etc, estamos simplesmente modificando a quantidade de amplitude ou volume freqüências contidas no som original. Cada vez mais estou convencido que não estamos prontos para a música do Céu. Nossos ouvidos são muito limitados. O Rap é um estilo que demonstra o quanto nossos jovens não ouvem e não distinguem mais as notas ou tons musicais e por isso não faz diferença ter ou não melodia. Para aqueles que não percebem a diferença entre um dó e um ré a melhor música para pregar as boas novas é um Rap que é toda falada. Por isso, convoco todos aqueles que criticam os "Reis do Gospel", ao invés de falar, proibir, intimidar, distorcer, tirar textos do contexto só para defender seu gosto musical: estudem música, façam e componham novas músicas, formem grupos musicais, publiquem e coloquem a disposição da igreja o seu trabalho. Coloquem em prática suas teorias. E não percam tempo tentando adivinhar o gosto de Deus ou tentando criar a música santa ou separada do mundo, pois mais cedo ou tarde vocês vão descobrir que é impossível fazer música sem emprestar elementos de outros estilos musicais sejam eles ligados à elite ou ao povão. E mais procurem um veículo de comunicação eficiente, pois se o receptor não compreende a mensagem enviada, a comunicação será sem efeito. Vocês descobrirão que, em alguns casos, a única música que alcança alguns tipos de pessoas são o Rap, o Samba, o Funk, o Erudito, o Gospel, a Bossa Nova, o Coral Alemão, o New Age, o Jazz, o Pagode, ou qualquer nome que se venha a designar os estilos musicais. H.M.S Richards ao fundar o programa da A Voz da Profecia escolheu um meio de comunicação que pra muitos era o próprio demônio falando através de uma caixa. E o estilo musical era o das Barbearias, (Barbershops), um estilo extremamente popular e mundano para o início do século. Hoje aquela música é lembrada como um modelo de espiritualidade e de boa música religiosa. Será que no início do século ela era vista da mesma forma??? O dia que a música santa ou a música do Céu for instituída por homens aqui na terra, almejo estar descansando e aguardando a volta de Jesus, quando seremos realmente um só povo, uma só língua e uma só música. Você que está lendo esta mensagem e concorda com o que digo não se cale, escreva, cante, fale, ilumine ao seu redor e ajude a mudar esta igreja que está impregnada do espírito farisaico que até mesmo Jesus rejeitou nos dias em que esteve aqui na terra. Muitas vezes queremos dedicar a Deus o fruto de nossas mãos tal como a oferta de Caim, e esquecemos que a oferta de Abel foi a que Deus pediu. Muitas vezes usamos a música, a técnica, a retórica, a crítica para mostrar o quanto somos superiores ao mundo enquanto Deus no pede para sermos uma influência positiva para o mundo através do amor e através da missão de comunicar as boas novas (o amor de Deus, que enviou o seu filho amado...) ao mundo todo. Enquanto
limitarmos a linguagem usada a um estilo musical ultrapassado: estaremos
andando para trás... Já na Adoração penso que o contato diário com
o Senhor nos dará discernimento para escolher músicas apropriadas
para o Louvor e Adoração. E se ainda não possuímos sabedoria e discernimento,
é de joelhos que os alcançaremos. Um
abraço. Mais
uma coisa: por gentileza não distorçam minhas palavras, não tirem
frases do contexto e nem mesmo concluam fatos, pois este texto não
foi feito para gerar especulações e adivinhações. Flávio Santos Texto escrito originalmente para o site http://www.adventistas.com/ |
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